arte, música, transcendência, vida

Enquanto vou fechando: Nina Simone

Eu queria escrever uma postagem dedicada a ela.

Sobre como sua voz me perturba, tão suja e tão precisa ao mesmo tempo, e não permite uma audição desleixada.

Sobre como seu rosto impassível, duro, forte, corresponde à potência de seu fôlego, mas esconde o esforço. E como isso me perturba.

Sobre o porte altivo que freqüentemente desliza para a superioridade — e é melhor quando desliza.

Volto a Nina Simonde sempre que algo está desalinhado. Sempre há algo desalinhado.

Na falta de tempo e energia, em vez de um texto dedicado a Nina Simone, é melhor postar simplesmente Nina Simone.


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Um comentário sobre “Enquanto vou fechando: Nina Simone

  1. Mr. Vitor Bojangles disse:

    Sem dúvidas nenhuma ela é minha cantora preferida, suas canções são tão cheias de significados. O que mais me fascina é a amplitude de repertório, ela canta a alegria como ninguém, como em “I Wish I knew How it Would Feel to be Free”, ela canta o amor, a tristeza…ela canta a vida, não é mesmo? Assim como canta os seus ideais…ela parece fazer parte da minha vida como muitas pessoas do meu cotidiano não fazem! Muito bom saber que alguém, no Brasil, onde muitas pessoas não a conhecem, também admira muito essa cantora…depois temos que tocar “figurinhas” , afinal, não é todo dia que a gente vê alguém que gosta de Nina Simone

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