arte, Brasil, descoberta

Enquanto vou fechando: Ingênuo, de Pixinguinha

Certa vez, eu testava as possibilidades de um recém-adquirido Macintosh, quando me dei conta de que não havia nenhuma gravação de Ingênuo no Youtube.

O quê?, exclamei, pasmo. Ingênuo é uma obra-prima, muito apropriadamente eleita pelo próprio Pixinguinha, seu compositor, melhor música de sua autoria.

Os recursos do Macintosh me ajudaram a preencher essa lacuna (que seria, mais tarde, como posso verificar, preenchida novamente por muitas outras pessoas). Isso foi feito de uma maneira para lá de mambembe: um punhado de fotografias encontradas na internet, jogadas no programa e sincronizadas com a música.

O efeito de aproximação e afastamento não foi idéia minha, simplesmente não consegui tirá-lo.

Surpresa: o vídeo já foi assistido por mais de 11 mil almas, em países tão diversos quanto o Equador, a Turquia e a Coréia. Está melhor do que este blog.

A gravação é de Evandro e seu regional.

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A minha nova inscrição

Desde que me instalei de novo em São Paulo, estive duas ou três vezes no Cidão, minúsculo bar de Pinheiros onde, às quintas, eu costumava ouvir tocar João Macacão e seu grupo. Claro, também ia em outros dias e vivi ali bons momentos (maus também). Mas João, para meu desgosto, não toca mais lá. Em seu lugar, músicos que não conheço e não me cumprimentam à entrada. O lugar que eu adorava se tornou hostil. Assim mesmo, num estalo.

O tempo não passa, ele despenca das alturas. Continuar lendo

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