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A inteligência do anti-intelectualismo

Dizem que o mundo está emburrecendo. Alguém passa os olhos pela televisão, vê o tipo de programa que se anda transmitindo e constata: o mundo está emburrecendo. E segue: a erudição é coisa do passado; a cultura vai se transformar em um enorme reality show; a ortografia foi pras cucuias; e é muito provável que nossos netos (e alguns de nossos filhos) sejam todos iletrados, treinados apenas para trocar fotografias pornográficas pelo celular. Prevêem todo tipo de atrocidades e há algumas reações típicas para esse prognóstico catastrofista: o conformismo, que consiste em lamentar que ninguém leia mais Olavo Bilac; a adesão pura e simples, que talvez seja a mais honesta de todas; o recolhimento erudito, ou seja, trancar-se numa torre para estudar grego jônio e sânscrito, auto-intitulando-se último dos sábios.

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Outra reação razoavelmente comum é negar que esse emburrecimento exista e lembrar que sempre houve muito mais estupidez do que lucidez sobre a Terra. Simplesmente não havia um mercado de massa tão desenvolvido para a estupidez e só os lúcidos conseguiam se financiar, quando encontravam um posto de preceptor na corte de um rei qualquer. A burrice passou a ser visível no último século, segue o raciocínio, mas não é propriamente uma novidade. Mais equilibrada que o alarmismo, essa me parece uma visão até realista, não fosse por um detalhe.

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Há outro componente no problema, e é um componente capcioso. Tenho lido as crônicas de Braulio Tavares, publicadas no Jornal da Paraíba e republicadas com mais ou menos um ano de intervalo no blog Mundo Fantasmo. Uma que me chamou a atenção diz respeito ao anti-intelectualismo (desculpe ainda usar o hífen, gosto assim, aliás o autor idem) que vai se espalhando por todos os níveis da sociedade, no Brasil, no mundo, em Marte. O público da arte está se tornando anti-intelectual. A chamada “elite pensante” já o é há tempos. Os jornalistas, que ecoam qualquer murmúrio, já deram para condenar tudo que pareça pensar com uma nesga a mais de rigor. Já vejo pipocar até um certo número de intelectuais anti-intelectualistas, o que pode ser paradoxal, mas não chega a surpreender, considerando que intelectual nunca foi muito chegado a esprit de corps.

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Argumentar, evocar referências, debater conceitos: tudo isso está virando anátema. Pelo visto, dirão os alarmistas, o emburrecimento do mundo já absorveu até seu maior inimigo, a lucidez. Pois bem, a inteligência está morta, viva a inteligência! – gritam os mártires no boteco.

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Mas, atenção! Munido daquela velha mania de ser do contra, aviso que tudo isso está errado. O anti-intelectualismo não é a última etapa do emburrecimento do mundo. O anti-intelectualismo é o cerne de uma estratégia muito, mas muito inteligente. Estratégia de quem? Com que objetivo? Boa pergunta, vamos tentar descobrir. Mas já posso adiantar que tinha razão Jean Cocteau (aquele colaboracionista) quando disse que nossa época – ele se referia aos anos 1920, mas não passou tanto tempo assim – é a mais assustadora de todas, porque “o drama é que a burrice pensa”. Esqueça a idéia de um inocente emburrecimento; a burrice não é a marca de uma derrota, ela é uma inimiga poderosa, e pensa.

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Qual é o inimigo do anti-intelectualismo? O intelectualismo, talvez. Mas isso existe? Não, é claro que não. O que existe é o intelecto e o fato de usá-lo (ou deixar de usá-lo). O que se faz com o intelecto, então? Ora, com ele avaliamos se nossa própria maneira de enxergar o mundo (o mundo nada mais é do que a realidade em que estamos imersos… em outras palavras, o mundo é nossa vida, nada mais) faz sentido ou não, vale a pena ou não. É a potência que todo ser humano tem de se projetar em outras situações, construir outros universos e atribuir a eles a coerência necessária para que não sejam meros delírios. Nossa cabeça, como um todo, vê relações em tudo e não consegue evitar um pulo fora do imediato: sempre generaliza, sempre supõe a existência de leis e analogias, sempre inventa causas para tudo que vê. Já o intelecto, que está lá dentro, muitas vezes escondido, cada vez mais acuado, serve para triar tudo isso da embalagem e descobrir o que presta aí dentro e o que não presta.

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Mais de uma vez, em conversas com amigos, tudo ia bem até que eu caí no erro de apontar uma incoerência na linha de pensamento do interlocutor. Pra quê! O resultado é sempre o mesmo. O outro se põe a invectivar contra o intelectualismo, o racionalismo, a filosofia e por aí vai. Achando-se um Aristófanes, reclama que “esses cabeções” andam olhando para as nuvens e correm o risco de cair em algum buraco. Exige que eu, definido como “especulativo”, saia de dentro da própria cabeça e “volte” para o mundo real. Enquanto divagam em suas poltronas, esses meus amigos estão plenamente convencidos de que se ancoram no mundo real, no quotidiano, no palpável, enquanto “os intelectuais” viajam pelos confins do universo. Me parece notável como a realidade palpável se adequa a suas vontades e vicissitudes, já levando em conta as incoerências que ninguém tem o direito de apontar.

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Na verdade, o mundo real é bem difícil e arredio a qualquer tipo de discurso e generalização. Todo discurso geral é falho, incompleto, errado em grande medida, mesmo o mais cuidadoso. Só o que resta a fazer para o intelecto é reduzir esses erros ao máximo, assumindo que o discurso é só isso, um discurso, e não a reprodução infalível de eventos captados por nossa formidável percepção. Ou seja, a mente é um balão cujo hélio inesgotável é a linguagem. Sem os sacos de areia que chamamos de intelecto ou razão (eu prefiro lucidez, um termo mais elegante para se referir ao bom e velho semancol), esse balão pode muito bem ir orbitar em Júpiter. Nada mais comum, aliás, como um rápido passeio pela blogosfera politizada ou religiosa pode provar.

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Daí a genialidade da estratégia do anti-intelectualismo. Rejeitando sistematicamente o recurso a esse antídoto que é a lucidez, qualquer veneno pode se espalhar como piolho em colégio interno. Digo “sistematicamente” porque não é um fenômeno isolado, como se alguns preguiçosos tivessem simplesmente escolhido encher o mundo de regras peremptórias, excludentes e falsas. Aliás, Bernard Stiegler, filósofo francês e ex-assaltante, usa o termo “burrice sistêmica” para definir o modus operandi da indústria cultural de nosso tempo, e de fato a coisa é sistêmica. Não existe emburrecimento do mundo. O que acontece é a escolha de um modo burro de agir e de ser (porque, afinal de contas, ser é agir): na burrice, qualquer coisa se impõe, contanto que seja apetitosa e sedutora.

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O anti-intelectualismo é central nessa diabólica investida contra a lucidez, porque ele nada mais é do que a supressão de qualquer critério, ou busca de critério, que poderia se opor à simples incorporação daquilo que é sedutor. Anti-intelectualizadas as cabeças, os tumores da estupidez se tornam imunes à radioterapia da lucidez. O intelecto aparece primeiro como chato, querendo estragar um prazer; depois como inconveniente, querendo propor alternativas ao que está oferecido de mão beijada; mais à frente, como ridículo, porque a facilidade com que se impõem generalidades fabricadas faz com que elas pareçam imediatas, logo mais “reais” e “palpáveis” do que a própria realidade; finalmente, quando a coisa realmente esquenta, começam as acusações de que a lucidez é demoníaca. Nessa hora, meu amigo, cuidado.

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Das perguntas do quinto parágrafo, falta responder o “quem”. Mas deixo essa para que você mesmo reflita. “Quem” tem músculo suficiente para imprimir ao mundo essa postura generalizada de preferência pelo impensado? Eu, certamente não.

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17 comentários sobre “A inteligência do anti-intelectualismo

  1. Escreve muito bem, como sempre, e no curso da leitura, lembrava todo o tempo do filme “Idiocracy”. Já assististe?
    Revoltante, como a realidade que já se apresenta.
    A propósito… quem? Nossa passividade, conformidade com uma “normalidade” ditada por laboratórios de grandes indústrias farmacêuticas, para começar. O rol é grande, porque a imbecilidade não tem tamanho e dentro dela já estamos todos inserdos, de uma forma ou outra, lamentavelmente.

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      • Diego, peguei a sinopse na wikipédia, para teres uma ideia:

        Idiocracy é um filme de comédia negra de 2006 dirigida por Mike Judge, e estrelando Luke Wilson e Maya Rudolph. Os dois principais personagens se inscreveram para um experimento militar de hibernação que dá errado, e eles despertam 500 anos no futuro. Eles descobrem que o mundo tem desconcentrado numa distopia onde marketing, comercialismo e anti-intelectualismo cultural funcionam desenfreadas e que a pressão disgênica resultou numa sociedade humana uniformemente estúpida.

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  2. João Paulo Rodrigues disse:

    Vim aqui através do NPTO. Excelente texto. E o bom é que não tem aquele tom dos conservadores de todos os tempos, nostálgicos do mundo de atanho.

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    • Diego Viana disse:

      É que, de fato, eu não sou conservador… aliás, grande parte dos propugnadores do anti-intelectualismo é que o são…

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  3. Vinícius disse:

    Primeiramente, ótima entrevista com o Alencastro. Comprei e guardei.

    Segundamente, anti-intelectualismo ficará com hífen mesmo, como todas as palavras cujo prefixo terminar com a mesma vogal do termo principal. Ex: anti-inflamatório.

    Finalmente, é bom lembrar que uma boa parcela (e ao menos a minha parcela quando penso tristemente no emburrecimento da sociedade) da reclamação se dá ao notar que não há muitos pensadores de grande qualidade nos tempos atuais. Não me refiro, evidentemente, a bons pensadores, ou até mesmo muito bons, mas àqueles que visivelmente influíram em diversos níveis culturais e intelectuais, e com frequência com uma qualidade absurda. Isso havia claramente em outras épocas (e eles eram notados como tal) e hoje em dia, mesmo com o avanço impressionante da comunicação, não parece haver tantos quanto em outras eras.

    Para ficar na minha área, no meu país e, digamos assim, na tradição em que até o momento me insiro: nos anos 50, 60 e 70 a crítica literária marxista tinha Antonio Candido; nos anos 80 e 90, Roberto Schwarz. Estão vivos hoje, mas o primeiro não produz mais e o segundo vive da própria fama e das próprias ideias – não tem muito mais a dizer a não ser o que já disse. Quem é hoje o cara que está trazendo essa modalidade de crítica a novos níveis? “Um mestre na periferia do capitalismo” vai fazer 20 anos e o máximo que tivemos foram elogios por parte dos “herdeiros”.

    Na literatura em si o vazio é ainda maior. Morreu a Clarice Lispector em 77 e até hoje não apareceu alguém que chegasse perto. Há alguns escritores interessantes, outros remanescentes de outras épocas, mas dos anos 80 para cá nada que lembrasse “A maçã no escuro” ou “Grande sertão”.

    Talvez em outras áreas isso não se verifique, mas minha impressão é que na maioria chega a ser endêmico. Há cinquenta anos o golpista conservador era o Carlos Lacerda; hoje é o Reinaldo Azevedo.

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    • Diego Viana disse:

      Salve Vinícius!

      Fico feliz que você tenha gostado da entrevista. Tive muito prazer em fazê-la.

      Cá entre nós, acho um acinte que nosso adorável acordo ortográfico queira legislar sobre o hífen. Muito mais do que um sinal, ele é uma ferramenta. Serve para juntarmos o que queremos ver junto e separarmos o que queremos ver separado (estou falando de morfemas, não de qualquer sílaba). Dizer, por exemplo, in-formação denota uma vontade muito diferente de informação. O mesmo vale para contraproposta e contra-proposta, por exemplo. O hífen deveria ser deixado à potência comunicativa de cada um. (É claro que um revisor não vai pensar dessa maneira, mas… rebelemo-nos!)

      A reclamação que você cita é justamente aquela de quem se assusta com a perspectiva do anti-intelectualismo, como eu. Não é a mesma coisa do emburrecimento generalizado. Uma grande parcela da culpa por não existirem mais os grandes é o fato de que o grande, cada vez mais, é rejeitado até mesmo por quem deveria ser seu público. O exemplo Carlos Lacerda / Reinaldo Azevedo é claro nesse sentido: Azevedo vai direto no instinto mais basal e medíocre do ser humano, o que, na linguagem contemporânea (em grande medida derivada de manuais corporativos, não vamos esquecer) significa que ele “é simples e direto”, “sabe comunicar” e outras ginásticas retóricas. Lacerda tinha uma riqueza conceitual e de expressão que o anti-intelectualismo recusa terminantemente. Não há muito onde se expressar para esse tipo de linguagem hoje em dia, não porque o ser humano tenha perdido uma parte de seus miolos, mas simplesmente porque ele valoriza uma outra coisa, voluntariamente menos sofisticada. Fora, talvez, a internet, onde o fluxo de simplismo e azevedices é tão brutal que a expressão do raciocínio levado a sério é imediatamente soterrada.

      É isso que tento manifestar no texto: o bloqueio deliberado dessa grandeza de que você sente falta. Grande Sertão, hoje, seria imediatamente tachado de “pretensioso” e fim de papo. Mas isso não é “uma pena”. É uma estratégia de poder…

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  4. Excelente texto, Diego, como sempre. Concordo com tudo o que vc disse e queria, com todo o respeito, discordar do Vinícius sobre a idéia de que a produção contemporânea é pior que a de cinquenta anos atrás. Acho que são inúmeros os exemplos de produções culturais brilhantes em todos os campos da cultura e eles são mais ou menos acessíveis, mas quem ficar esperando encontrar mais que um par de linhas sobre essa produção na grande mídia de massa, vai perder seu tempo. Não dou exemplo aqui por questão de espaço, mas é uma das principais ocupações do meu blogue justamente apontar esses exemplos e esse blogue aqui está entre eles. Muito pouca gente reconhecia Clarice Lispector e era comum as pessoas torcerem o nariz para Guimarães Rosa até os anos 70. Basta procurar a imprensa da época – o que lemos hoje são as reações de gente como Antonio Candido e Sergio Buarque de Holanda em defesa de GR justamente para se contrapor a uma pá de gente que achava que GSV era uma “chatice intelectualizada”. Sobre Clarice conheço uma anedota significativa do início dos anos 70: três “medalhões” da nossa crítica sentados num táxi, aconselhando a um jovem pesquisador estrangeiro que não perdesse tempo com Clarice, que era uma escritora “menor” e que não era “séria” – e isso antes de “Via Crucis do Corpo”!. Nossa apreciação do passado em termos de literatura [e não apenas] é muito seletiva, prefere-se “apagar” tudo o que é inconvenientemente estúpido. A estupidez endêmica sempre existiu e Paulo Mendes Campos tem uma crônica brilhante – dos anos 50 se não me falha a memória – em que fala de estarmos cercados por “cafajestes” de um lado e “sublimes” do outro. Nós, que não somos nem “cafajestes” nem “sublimes”, temos que saber o que somos e procurar dar nomes aos bois. Vou parando aqui porque o assunto dá pano pra manga!

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    • Diego Viana disse:

      Em outras palavras, se estou na mesma freqüência que você: os meios institucionais de transmissão das opinões, idéias, propostas e quetais estão fechados para o que não convém à onda anti-intelectual…

      Quanto à marginalidade dos grandes em outras épocas, concordo contigo. Nunca foi majoritária a estética recherchée… Veja-se Baudelaire, que morreu pobre.

      Mas não se pode negar que havia um impacto. Dá pra imaginar a literatura contemporânea sem Joyce, Beckett e Ionesco? Dá pra imaginar o teatro sem Brecht e Bob Wilson? Durante décadas, a vulgaridade publicitária bebeu na fonte da genialidade artística e, por que não, intelectual também. Hoje, eles desenvolveram um sistema graças ao qual só estão obrigados a beber na própria fonte…

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    • Vinícius disse:

      Só para responder um único ponto (que não entendo central, mas enfim): a manifestação de Candido a favor de Grande Sertão foi praticamente imediata, e não foi solitária. Afrânio Coutinho e Otto Maria Carpeaux não me deixam mentir.

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  5. Olha, Vinícius, eu acho que estamos do mesmo lado e é por isso que eu espero ter transmitido meu respeito pela sua opinião. O que acontecia é que Candido e outros que apoiaram GSV tinham um lugar na grande imprensa que não existe mais. E no rádio – veículo de massa da época – as pessoas discutiam “Perdão, meu filho” de Janete Clair. Ferreira Gullar, Adonias Filho, Carlos Heitor Cony e outros que esculhambaram o livro não querem se lembrar e fazem o possível para que ninguém se lembre. É como os editoriais da Folha de São Paulo glorificando o governo Médici e execrando os “terroristas”, passando para a política.
    Acho que o ponto principal é que não há na imprensa e muito menos na TV [que é o meio de comunicação que realmente atinge a maioria dos brasileiros] espaço para a inteligência. Os cadernos de cultura viraram cadernos de variedades com notícias sobre “Bigui Broder”. Os caras apostam na burrice: chamam o telespectador do Jornal Nacional de Homer Simpson. Minha teoria a respeito é que existe uma lógica corporativa, própria do capitalismo financeiro, que vai invadindo pouco a pouco todas as esferas da cultura, inclusive os jornais, que só se preocupam com o “bottom line”. Por outro lado, um sujeito em 1950 DEPENDIA dos jornais para se informar – se os jornais decidissem emburrecer desse jeito naquela época o impacto teria sido ainda mais devastador. E hoje, não. daí estarmos eu aqui nos EUA, Diego [suponho] na França e Guilherme [suponho] no Brasil conversando sobre esse assunto que parece que foi originado por um cara que escreve na Paraíba!

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    • Vinícius disse:

      Claro que você transmitiu seu respeito, apenas quis pontuar algo quanto a um argumento seu. Desculpe se não fui claro.

      Nesse ponto você tem razão: naquele tempo havia um espaço que hoje não há. Mas isso não corrobora, de certo modo, minha visão? Digo, se a inteligência não se manifesta em sua mais alta possibilidade, se se diminui o número de intelectuais de excelência, isso não se converte em fechamento natural dos espaços antigamente destinados a eles (ou a seus discípulos, ao menos?

      De resto, não sabia da rejeição ao GS:V por parte do Ferreira Gullar. Do Cony eu sabia, e é incrível como ele conseguiu errar em tanta coisa… Para dizer o mínimo.

      Abraço!

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